Ideologia
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 152 |
Subtítulo | UMA INTRODUCAO |
Editora | BOITEMPO |
Autor | MARILENA CHAUI |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786557174456 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | BOITEMPO |
Páginas | 152 |
Saiba mais
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 26/05/2025. A ideologia nos permite tomar o falso por verdadeiro e o injusto por justo. Mas de que maneira essa miragem se manifesta? Pela política, pela cultura, pela educação, pela tecnologia? Quais são seus mecanismos e quais os impactos sociais e econômicos desse processo? De forma introdutória, mas sem perder a contundência de suas reflexões, a filósofa Marilena Chaui esclarece que a ideologia não é apenas um conjunto encadeado de ideias, como sugere o senso comum. Trata-se, na verdade, de um sistema histórico, social e político que não apenas estrutura a percepção da realidade, mas também a oculta, com o propósito de perpetuar a desigualdade social e a dominação política.
Ao longo dos capítulos, a autora investiga as transformações da ideologia na história, oferecendo uma definição concisa e crítica, em sintonia com a tradição marxista ocidental. ?Seu poder está em silenciar ou ocultar as contradições do modo de produção capitalista, a exploração econômica, o controle social e a dominação política do capital sobre o trabalho, ou da classe dominante sobre a classe trabalhadora?, escreve.
Nesta edição, Chaui revisita e expande sua obra: o capítulo sobre a ideologia da competência foi atualizado, e um novo texto sobre a ideologia neoliberal foi incorporado, trazendo uma reflexão crucial sobre o avanço tecnológico. ?Agora, entende-se por virtual algo real e existente que aguarda atualização; é o que pode ser infinitamente atualizado. O virtual não pode ser determinado por coordenadas espaciais e temporais, pois existe sem estar presente em um espaço ou tempo específicos ? ou seja, sua própria forma de existência é a atopia e a acronia. Do ponto de vista subjetivo, a manipulação incessante do virtual pelos usuários de dispositivos digitais ? acionados pelo toque dos dedos e pelo movimento constante dos olhos ? gera a sensação de que existir é ser visto, dando origem a uma subjetividade narcisista que, como já explicara Freud, é essencialmente depressiva?.