Reflexões Sobre A Revolucão Na França
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 256 |
Subtítulo | REFLEXÕES SOBRE A REVOLUCÃO NA FRANÇA |
Editora | EDIPRO |
Autor | EDMUND BURKE |
Ano da Edição | 2014 |
EAN13 | 9788572838627 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | EDIPRO |
ISBN | 8572838627 |
Páginas | 256 |
Saiba mais
Foram escritas várias obras antirrevolucionárias sobre a Revolução. Burke escreveu um livro revolucionário contra a Revolução - Novalis (1772-1801).
A Revolução Francesa é a mais espantosa que aconteceu até agora no mundo. As coisas mais surpreendentes foram produzidas, em mais de um caso, pelos meios mais absurdos e ridículos; nos modos mais ridículos, e, aparentemente, pelos mais vis instrumentos. Tudo parece fora do natural neste estranho caos de leviandade e ferocidade, onde todas as espécies de crimes misturam-se com todas as espécies de loucuras. Em vista dessa monstruosa cena tragicômica, necessariamente as paixões mais opostas se sucedem e às vezes se misturam, fazendo-nos passar do desprezo à indignação, do riso às lágrimas, do desprezo ao horror.
Definidas pioneiramente pelo político, jurista e historiador escocês James Mackintosh (1765-1832) como um "manifesto da contrarrevolução", e descritas pelo historiador A. Cobban (1901-1968) como o maior e o mais influente panfleto político jamais escrito, e uma contribuição clássica para a teoria política da civilização ocidental, eis as Reflexões sobre a Revolução na França, de Edmund Burke (1730-1797), publicadas em primeiro de novembro de 1790. Desde então, duas questões têm inquietado os leitores da obra. A primeira procura entender as razões que levaram um político e intelectual de histórico liberal, como Burke (defensor da causa dos católicos irlandeses, dos colonos norte-americanos e do povo indiano contra os diversos abusos das autoridades britânicas), a odiar tão radicalmente a Revolução na França.
E num momento em que, como bem notou o historiador E. Halévy, "era uma ilusão compartilhada por todos os simpáticos à França na Inglaterra que a Revolução de 1789 era uma revolução de tipo inglês, uma imitação da revolução de 1688 e inspirada nas ideias inglesas". Em segundo lugar, e na esteira da primeira questão, por que o tom agressivo e veemente da obra, que levou um filósofo liberal como Isaiah Berlin a caracterizar seu autor como um inimigo da Ilustração? Este livro representa não somente a obra fundadora do moderno conservadorismo político, como avança em alguns dos principais conceitos: seja da crítica filosófica ao totalitarismo, seja da crítica historiográfica revisionista à Revolução Francesa da segunda metade do século XX.