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Pinturas

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Detalhes

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas136
SubtítuloPinturas
EditoraILUMINURAS
AutorVICTOR SEGALEN
Ano da Edição2025
EAN139786555192506
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteILUMINURAS
ISBN655519250X
Páginas136

Saiba mais

PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 02/05/2025. Victor Segalen (1878-1919), etnógrafo, arqueólogo e linguista francês, é autor de uma obra múltipla, em que se incluem romances, poemas em versos e em prosa, contos, ensaios e uma vasta correspondência. Apaixonado pela cultura e pela arte chinesas, a elas dedica alguns livros, entre os quais Pinturas (1916), que a Iluminuras apresenta agora aos leitores brasileiros em tradução inédita para a língua portuguesa. Tomando como ponto de partida a pintura chinesa, Segalen reúne nesse livro fragmentos de prosa poética que interrogam a essência subjetiva do olhar e sondam o visível não compartilhável. Eliminando as ilustrações como suporte - a coletânea não contém nenhuma reprodução pictórica - Segalen executa pinturas plenamente literárias, atuando em mais de um ato tradutório: transformando a pintura em prosa poética, a história em poesia, e a essência da cultura chinesa em quadros poéticos linguísticos. Trata-se de uma coletânea sui generis, a meio caminho entre a prosa e a prosa poética, que se inscreve de modo muito particular no diálogo multissecular entre a arte pictórica e a poética, de que a literatura ocidental conta muitos exemplos. Entretanto, se é verdade que esses textos falam de pinturas, apresentando-se à primeira vista como uma sequência de 'descrições' de obras chinesas, por outro lado propõem um espetáculo, um desfile. O autor, aliás, logo avisa o leitor - ou melhor dizendo, o espectador - que esse conjunto de textos não é um livro, mas um dito, um apelo, uma evocação, um espetáculo. Essas Pinturas são provocantes devaneios linguageiros, exercícios encantatórios para a imaginação. De modo geral, tudo, nas estratégias retóricas empregadas por Victor Segalen, converge para a ideia de que, em Pinturas, dá-se em exibição, na verdade, um espetáculo pintado graças à magia do verbo. Seu protagonista é a própria linguagem. O estilo do autor, marcado por uma pontuação atípica, pela presença de alguns neologismos, pelo uso de vocativos e dêiticos e por torneios linguísticos incomuns provocam um sentimento de estranheza que se buscou manter na tradução.
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