O Último Dos Copistas
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 208 |
Subtítulo | O último dos copistas |
Editora | CIA DAS LETRAS |
Autor | MARCILIO FRANCA CASTIN |
Ano da Edição | 2024 |
EAN13 | 9788535936780 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | CIA DAS LETRAS |
ISBN | 8535936785 |
Páginas | 208 |
Saiba mais
Neste romance híbrido que mescla ensaio e literatura, fato e ficção, com um estilo envolvente e arrojado, a história esquecida de uma figura do século XVI se revela uma janela para compreender o contemporâneo. O último dos copistas estabelece Marcílio França Castro como um dos autores de maior destaque no cenário contemporâneo. Os copistas são figuras fantasmagóricas que assombram a literatura. Aqui o ponto de partida é Ângelo Vergécio, um copista do século XVI cuja caligrafia deu origem à fonte Garamond. Um enigma de sua vida move, no século XXI, na passagem do analógico ao digital, a história de amizade entre um revisor e uma ilustradora em uma pequena casa editorial. Trata-se de uma relação platônica que parece se concretizar através de uma obsessão compartilhada por desvendar detalhes da vida de Vergécio, conduzindo o enredo ainda por cidadezinhas da Europa que conhecemos através de cartões-postais intrigantes.
Um livro surpreendente sobre a passagem do tempo, dos mundos que se sucedem e do que fica pelo caminho. A história de dois tipos em extinção, um copista à saída da Idade Média e um revisor literário no mundo digital, ao mesmo tempo remanescentes e transmissores do que corre o risco de se perder para sempre. Um romance incisivo e original sobre a obsolescência e o anacronismo como resistências artísticas incomuns, capazes de criar pontes inesperadas e revelar o quanto a naturalidade do presente pode apenas encobrir um processo de normalização - Bernardo Carvalho.
A obra parece um daqueles desenhos de Escher, de uma mão desenhando a si mesma, ou de um castelo de escadas que levam para cima e para baixo ao mesmo tempo. Com incrível domínio topológico da narrativa, os fatos vão se combinando e recombinando, equilibrados no vértice de uma jovem ilustradora que atrai todas as linhas da trama - em texto e imagens, até o surpreendente clique que fecha a máquina perfeita do livro - Arthur Nestrovski.