O Papel De Parede Amarelo
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Economia de R$ 16,50Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 112 |
Subtítulo | O papel de parede amarelo |
Editora | EDITORA JOSE OLYMPIO LTDA |
Autor | CHARLOTTE PERKINS GILMAN |
Ano da Edição | 2016 |
EAN13 | 9788503012720 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | EDITORA JOSE OLYMPIO LTDA |
ISBN | 8503012723 |
Páginas | 112 |
Saiba mais
O papel de parede amarelo é um clássico da literatura feminista publicado pela primeira vez no Brasil.
Para tratar a esposa fragilizada, um médico aluga uma fazenda histórica, na tentativa de criar ali um retiro de recuperação emocional. O lugar é encantador, com uma bela mansão colonial e jardins amplos e sombreados. Tudo parece compor o cenário perfeito. Mas algo de muito estranho se passa naquela casa... especialmente no quarto em que o casal se instala, com o sombrio papel de parede amarelo.
Desde sua publicação, em 1892, o drama narrado por Charlotte Perkins Gilman tem sido categorizado como uma narrativa de aberração mental, uma história de terror ao estilo de Edgar Allan Poe - não só pela temática, mas pela qualidade textual. Os críticos contemporâneos observam, no entanto, que O papel de parede amarelo apresenta elementos que vão além da fantasia ou do delírio, fazendo com que este livro, como afirma Elaine R. Hedges, no posfácio à presente edição, seja "um dos raros textos literários de uma autora do século XIX que confrontam diretamente a política sexual das relações homem?mulher, marido?esposa". Talvez seja esse o motivo pelo qual o texto original tenha sido rejeitado por alguns editores até sua publicação na New England Magazine.
O fato é que a autora, grande intelectual feminista e professora, que atinge seu ápice literário neste conto, foi responsável por uma produção extremamente relevante de textos não ficcionais sobre a condição da mulher em seu tempo. Por ter vivido sob depressão durante um período e haver recebido tratamento psicológico duvidoso, é possível perceber elementos autobiográficos na história que temos em mãos. Quando nos aproximamos da personagem feminina de O papel de parede amarelo, uma mulher deprimida e submetida a um tratamento impositivo e infantilizador, percebemos que a incômoda estranheza sentida por ela tem suas causas em algo além da casa e das aberrantes visões despertadas pelo papel de parede amarelo. E o estranho, como observou Freud, é aquilo que nos é mais familiar.