O Outro Pé Da Sereia

De: R$ 89,90Por: R$ 62,90ou X de

Economia de R$ 27,00

Formas de pagamento:
Opções de Parcelamento:
  • à vista R$ 62,90
  • 2X de R$ 31,45 sem juros
  • 3X de R$ 20,96 sem juros
Outras formas de pagamento
o-outro-pe-da-sereia
O Outro Pé Da Sereia
De: R$ 89,90
Por: R$ 62,90ou
3x de R$ 20,96
sem juros
ComprarVendedor Desconto Aqui
Comprar

INFORMAÇÕES:

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas336
SubtítuloO OUTRO PÉ DA SEREIA
EditoraCIA DAS LETRAS
AutorMIA COUTO
Ano da Edição2016
EAN139788535927023
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteCIA DAS LETRAS
ISBN8535927026
Páginas336

DESCRIÇÃO DO ITEM:

Neste retrato poético, alegórico e crítico da Moçambique contemporânea, a imagem de uma santa católica que encanta e perturba todos que dela se aproximam é o centro de uma trama dividida em dois momentos históricos, ligados por questões étnicas, religiosas e de destino familiar. Em 2002, dez anos depois dos acordos de paz entre governo e forças rebeldes, Moçambique é um país em recuperação. Um pastor e sua mulher, Mwadia Malunga, encontram uma imagem de Nossa Senhora nas margens de um rio da pequena localidade de Antigamente. O curandeiro do lugar diz que eles conspurcaram o espírito do rio e correm grande perigo. Mwadia decide então voltar a Vila Longe, onde deixara a família, para abrigar a estátua. Curiosamente, esta é a estátua que segue, em 1560, com o jesuíta Gonçalo da Silveira, ao partir de Goa, na Índia, para converter ao cristianismo o imperador do Reino do Ouro, ou Monomotapa, situado na região fronteiriça entre os atuais Zimbábue e Moçambique. A imagem de Nossa Senhora é chamada pelos escravos da nau portuguesa de Kianda, uma divindade das águas; e os africanos a tratam por Nzuzu, rainha das águas doces. De volta ao século XXI, a pequena Vila Longe agora se articula para receber a visita de um casal de antropólogos americanos, revelando personagens exemplares e muito divertidos do cotidiano moçambicano - e do universo literário de Mia Couto. As relações de sincretismo religioso e o choque cultural entre portugueses, indianos e africanos estão presentes o tempo todo na narrativa, e os estrangeiros completam o caldeirão cultural e religioso do local, num retrato ao mesmo tempo cômico e desolador do mundo globalizado. Mwadia ("canoa", na língua si-nhungwé), a mulher que encontra a imagem e resolve voltar a Vila Longe, é a personagem que liga esses dois momentos históricos. Como uma canoa que pudesse fazer a travessia entre passado e presente, entre Portugal, Índia e Moçambique, ela terá de encontrar um lugar para abrigar a imagem santa. E talvez, assim, localizar um outro pé, concreto ou metafórico, para essa sereia que une os povos da região.
Desconto Aqui