O Manto Da Noite

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Detalhes

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas160
SubtítuloO MANTO DA NOITE
EditoraCIA DAS LETRAS
AutorCAROLA SAAVEDRA
Ano da Edição2022
EAN139786559211456
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteCIA DAS LETRAS
ISBN6559211452
Páginas160

Saiba mais

Uma viagem onírica pela Cordilheira sul-americana, em que ancestralidade e identidade se confundem - e se confirmam - através dos muitos fragmentos que recompõem o passado, o presente e o futuro. Sua primeira memória é uma memória em trânsito. Tem três anos de idade e o avião onde está sobrevoa a Cordilheira dos Andes. Fala espanhol. É o único idioma que conhece. Mas a memória não é de palavras. É uma imagem. Olha pela janela, a Cordilheira está coberta de neve. Não sabe para onde vai. Prosa, diário, teatro - são esses gêneros narrativos a contornar a Cordilheira que atravessa este romance. Em uma incursão introspectiva, que perpassa a América Latina e seu passado marcado por invasões, massacres e lutas, Carola Saavedra se volta para questões individuais ao mesmo tempo em que se expande para um universo coletivo. Como escreve Julie Dorrico na orelha desta edição, a "Cordilheira, essa personagem não humana, expõe uma antiga ferida que perdura neste continente: a farsa da identidade nacional singular já combalida de tantas mentiras". Com este livro intenso e provocativo, Carola Saavedra mais uma vez se confirma como uma das grandes escritoras brasileiras do século XXI. Quanto a mim, ficarei onde sempre estive, atravessando a Cordilheira. Aqui a Cordilheira é gente. Isto não é uma metáfora, é um princípio indígena empregado na linguagem de Carola Saavedra para dizer, entre tantas outras, que a terra lembra das guerras travadas sobre seu corpo, da máquina colonial ininterrupta que produz mortos, que de alguma forma é reativada outra vez e outra vez - Julie Trudruá Dorrico. É preciso confiar nas vozes que nos guiam e que guiam as personagens pelas veredas desta ficção. Em O manto da noite, de Carola Saavedra, nada é somente o que diz ser, as narradoras e os narradores investem uns contra os outros, se precipitam, correm de mãos dadas e em tempos distintos, amam. A história é a trama, e isso é o mais bonito de se compreender. Não são fragmentos, mas um exercício de conexão, um modo de compreender a vida, o tempo, as grandes e as pequeníssimas narrativas, e como elas nos enredam - Natalia Borges Polesso.
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