Makunaimã Morî Mai
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 40 |
Subtítulo | PALAVRAS BELAS DE MAKUNAIMA |
Editora | FOSFORO |
Autor | TRUDRUA DORRICO |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786561390804 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | FOSFORO |
ISBN | 6561390806 |
Páginas | 40 |
Saiba mais
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 01/09/2025. Desde as primeiras páginas de Makunaimã morî mai: palavras belas de Makunaimã, Trudruá Dorrico nos desafia a imaginar - e reconhecer - um mundo sem as fronteiras e formas de ocupação que fomos levados a crer que sempre estiveram onde estão: 'meu povo Makuxi, cujo território ancestral, o Circum-Roraima, localiza-se em três países: Guiana, Venezuela e Brasil'. É desse mundo grande, livre, ancestral, antes dos nomes e mapas, que vem sua poderosa voz poética. Para Dorrico, jovem poeta e pesquisadora que tem se destacado na recuperação da literatura e da cultura originárias, cada nova página é também um reencontro com a língua de seus ancestrais, a língua makuxi, de tronco linguístico karib, depois de gerações forçadas a 'esquecer'o idioma nativo para serem aceitas em escolas, igrejas, trabalhos. Um povo que sofreu a 'diáspora em sua própria terra', sob os ataques da doutrina do progresso e da civilização, precisando apagar sua cultura para 'ser brasileiro'. A plaquete reúne poemas em português e na língua makuxi, bem como traduções de pandoni (histórias de seres da floresta) e textos em que essas línguas se unem. Ao final do volume, um pequeno vocabulário 'maimu-português'ajuda a orientar os leitores de português nessa riquíssima travessia entre culturas. Os poemas nos apresentam o 'ecossistema dos deuses', lançando luz sobre as diversas camadas de um modo de viver e se relacionar com a terra que não apenas conta algo fundamental sobre nosso passado, mas também mostra caminhos para um futuro menos destrutivo. 'Ser makuxi hoje é um orgulho, mas antes, não muito tempo atrás, era uma condenação'. Por isso, contar a história é reiniciá-la, abrir possibilidades para que a vida se reinvente. Nas palavras da poeta: 'Escrever me ensina a ser floresta'.