Instruções Para Desaparecer Devagar
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INFORMAÇÕES:
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 156 |
Subtítulo | Instruções Para Desaparecer Devagar |
Editora | FARIA E SILVA |
Autor | FLAVIA IRIARTE |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786581275396 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | FARIA E SILVA |
ISBN | 6581275395 |
Páginas | 156 |
DESCRIÇÃO DO ITEM:
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 30/10/2025. Alice tem dezenove anos e acaba de ingressar na faculdade de cinema. Bonita, branca e rica, ela alimenta um genuíno sentimento de culpa pelos seus privilégios.
Entediada durante as férias, ela assiste a um vídeo no YouTube e decide embarcar numa viagem exploratória pelo Sudeste Asiático.
Para não ir sozinha - e, quem sabe, oferecer sua cota de reparação simbólica - convida Bárbara, colega de classe, vinda da periferia, que mal consegue pagar o aluguel de um quartinho na Zona Sul e pode a qualquer momento perder a bolsa na faculdade. A viagem, é claro, será bancada pelo pai de Alice.
O que começa como uma busca por experiências e diversão logo se transforma numa travessia desconfortável. Situações inesperadas fazem vir à tona tensões que há tempos fermentam em silêncio: diferenças de classe, ressentimentos e desejos mal elaborados. À medida que avançam em território desconhecido, o vínculo entre elas
se tensiona até o limite. Até que algo acontece, alterando de forma definitiva o curso de suas vidas.
Instruções para desaparecer devagar é uma espécie de romance de formação ao contrário - um retrato das pequenas e grandes violências que acompanham o amadurecer. Com uma escrita precisa e incômoda, Flávia conduz o leitor por paisagens externas e internas em ruínas, levando ao limite temas como gênero, culpa e desejo de reparação.
Atravessamos o oceano com Alice, em busca da iluminação, e Bárbara, atrás de diversão - e de uma boa transa. Mas, de campos minados a templos milenares e porres intoxicantes, esse romance nos lembra que não é tão simples colocar o pé na estrada quando se é mulher. Uma história sobre a perda das inocências e o ritmo complexo de uma amizade em que as diferenças de classe fazem questão de aparecer a todo momento. Ácido, corrosivo e melancólico como um bom destilado ao pôr-do-sol.
Bruna Maia
Flávia Iriarte nos oferece, com pungência e delicadeza, uma travessia que fala, entre outras coisas, sobre ser mulher num mundo construído estre as mais diversas camadas da misoginia.
Carola Saavedra