Ganhar O Mundo
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 208 |
Subtítulo | Ganhar O Mundo |
Editora | UBU EDITORA |
Autor | VARIOS |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9788571262065 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | UBU EDITORA |
ISBN | 8571262063 |
Páginas | 208 |
Saiba mais
Em tempos de apropriação mercadológica e institucional de pautas feministas, Ganhar o mundo busca um caminho alternativo: um feminismo que se reconhece como um campo de resistência e transformação social, atento a suas raízes políticas e a sua capacidade de conexão transnacional. Esta coletânea reúne referências do pensamento e da luta feminista de diferentes partes do mundo, a fim de recuperar e ressignificar a memória do legado feminista como inspiração para os desafios contemporâneos. Originados em diferentes experiências e contextos, estes textos convergem na necessidade de um feminismo que vá além das divisões geográficas e das categorizações simplificadoras da historiografia hegemônica. Verónica Gago discute as mobilizações feministas contemporâneas, principalmente no Sul global, e sua produção teórica baseada na experiência prática. Analisando o movimento Ni Una Menos e a circulação internacional de seus slogans, ela reflete sobre como a luta feminista responde à violência, gera novas formas de organização e conhecimento, adaptando-se a diferentes contextos. Françoise Vergès resgata o papel da editora des femmes como um ato editorial político fundamental na resistência às ditaduras sul-americanas. Djamila Ribeiro apresenta as perspectivas femininas no candomblé, destacando as yabás e sua relação com a maternidade como formas de agência e resistência. No eixo da militância transnacional, Lola Olufemi revisita a trajetória das organizações feministas e comunistas negras no Reino Unido, explorando o papel do jornal Outwrite na luta contra a desinformação liberal. Sayak Valencia examina a intersecção entre feminismo radical e transfeminismo em meio à violência estrutural latino-americana. Zahra Ali propõe um olhar para os feminismos no Iraque e sua relação com a Revolução de Outubro, enquanto Rama Salla Dieng recupera a história do ativismo feminista na África francófona por meio da revista senegalesa AWA e do jornal Fippu. O livro se encerra com uma homenagem de Silvia Federici a Maria Mies, destacando seu legado teórico para a luta feminista global. Marcado pela diversidade de perspectivas e pela força de suas análises, Ganhar o mundo não apenas revisita o passado, mas propõe um feminismo que reivindica sua história como uma ferramenta essencial para compreender e transformar o presente.