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Frantz Fanon

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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas344
SubtítuloUM RETRATO
EditoraPERSPECTIVA
AutorALICE CHERKI
Ano da Edição2022
EAN139786555051124
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricantePERSPECTIVA
ISBN6555051124
Páginas344

Saiba mais

"Frantz Fanon? Não, ele não era argelino. Também não era filósofo ou sociólogo ? apesar de ter pensado a situação do negro em um mundo branco como poucos ? ou líder revolucionário ? embora tenha participado ativamente de uma das mais importantes e violentas guerras de libertação, a da Argélia. Os equívocos sobre a vida se estendem à sua obra, muito influente nos campos dos estudos pós-coloniais, mas nem sempre devidamente compreendida ou mesmo aceita (no caso de seus estudos sobre ""culturas originais""), isso quando não é simplesmente dada como ?datada?. Sim, a obra desse psiquiatra revolucionário tem ?data?, tem contexto, tem história, como a de qualquer autor, mas também, como a de bem poucos, transcende em muito sua época, pois seu pensamento é calcado na ação, na experiência, é pensamento à flor da pele, que ainda hoje alimenta o debate sobre o futuro de ex-colônias e (ex-?)colonizadores. Ninguém melhor que Alice Cherki para nos apresentar o homem e sua vida, pois biografa e biografado não apenas trabalharam juntos, mas compartilharam a mesma exclusão (por motivos diferentes), a mesma formação, os mesmos sonhos e as mesmas decepções, daí este Frantz Fanon: Um Retrato ser tanto uma narrativa de cunho biográfico, um comentário sobre as origens de suas ideias e sobre sua atuação como psiquiatra na Argélia e na Tunísia e um testemunho de sua luta. QUARTA-CAPA Frantz Fanon era um médico psiquiatra, um intelectual e um revolucionário, atuando na linha de frente pela libertação da Argélia. Antes, foi um soldado da França Livre combatendo o nazifascismo. E, antes ainda, foi um jovem negro na sua Martinica natal que percebeu o quanto a cor, e mesmo o tom, da pele e o patrimônio pessoal marcavam socialmente o indivíduo e selavam seu futuro. Alice Cherki, aluna, amiga e colega de Fanon, como ele uma ativista pela saúde mental e pela mudança social, nos apresenta neste Retrato uma visão do homem e de sua complexa personalidade, contextualiza seu trabalho e a lucidez crescente de seu pensamento, tanto psiquiátrico como político, expondo cada um dos elos de seu engajamento precoce na luta por um mundo que transcendesse a relação de dominação. Se alguém acredita que ?colonização?, ?imperialismo?, ?racismo?, ?fascismo? são abstrações acadêmicas ou teorizações ultrapassadas, a atualidade da obra de Fanon deveria servir de antídoto. Autor fundamental para entendermos a psicodinâmica do colonialismo, da violência e do racismo, o ?doutor Fanon? passou a vida a encarnar o juramento de sua profissão, combatendo a doença mental e o trauma, e não apenas os que destroem o indivíduo, mas também os que, mais insidiosos, acometem coletividades inteiras, ignorando fronteiras físicas ou culturais e que ainda hoje não têm cura."