Estruturas Elementares Da Violência
De: R$ 89,00Por: R$ 71,20ou X de
Economia de R$ 17,80Formas de pagamento:
Opções de Parcelamento:
- à vista R$ 71,20
- 2X de R$ 35,60 sem juros
- 3X de R$ 23,73 sem juros
Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 360 |
Subtítulo | Estruturas elementares da violência |
Editora | BAZAR DO TEMPO |
Autor | RITA SEGATO |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786585984386 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | BAZAR DO TEMPO |
ISBN | 6585984382 |
Páginas | 360 |
Saiba mais
Neste livro, a antropóloga Rita Segato, uma das mais respeitadas pensadoras da atualidade, analisa a lógica da violência de gênero, apresentando-a como parte integrante das engrenagens simbólicas que sustentam as relações de poder na sociedade. Em uma abordagem que combina rigor acadêmico e urgência política, Segato convida a uma leitura que ultrapassa as análises superficiais que tentam explicar atos violentos como desvio individual ou patologia. Em vez disso, a autora demonstra como a violência está intrinsecamente ligada à reprodução das hierarquias de gênero e à manutenção de uma ordem social desigual. Um dos conceitos centrais da obra - que se apoia nos campos da antropologia, da psicanálise e dos direitos humanos - é o entendimento do estupro como 'mandato', um mecanismo estruturante do patriarcado que opera para reafirmar o controle sobre os corpos femininos. A violência se impõe, assim, como um elemento sistemático, essencial para preservar a economia simbólica de poder, que conta com a cumplicidade de instituições, normas culturais e práticas cotidianas que naturalizam e perpetuam o domínio masculino. Já publicado em diversos países, onde se tornou referência, o livro defende que somente a partir de uma reforma da intimidade será possível desmantelar a escalada da violência, desde suas manifestações domésticas até os níveis globais. Para isso, Rita Segato aponta a importância do papel da comunicação como motor de mudança das relações sociais pela sua eficácia simbólica, e dos direitos humanos, que ao estabelecer normas morais para toda a sociedade e dar nome às queixas e aos desejos coletivos cumprem um papel pedagógico e transformador.