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Contos Céticos

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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas160
SubtítuloContos céticos
EditoraRECORD
AutorADRIANA LUNARDI
Ano da Edição2024
EAN139788501921246
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteRECORD
ISBN8501921246
Páginas160

Saiba mais

"Da escritora consagrada Adriana Lunardi, vencedora dos prêmios Açorianos, Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, Fumproarte e Icatú de Artes, Contos céticos nasce como uma ode à literatura e suas expansões artísticas. A escrita de Adriana Lunardi traz uma astúcia que nos coloca, sempre de repente, na companhia das belezas imperfeitas que decorrem da tragédia cotidiana - ali, de onde não se pode fugir, o deleite e desespero de coexistir, ali, quando há sempre um eu, um outro. Desconfiados e a seu lado, acompanhamos um estrangeiro na praia, criamos personagens, perdemos o ar por completo em uma pandemia, e a visão, na velhice. Em seus nove contos e uma nota do destino, conhecemos crianças erráticas, idosos mais erráticos ainda, escritores vaidosos e autoflagelados, e vislumbramos o que chamam de 'loucura que acomete gênios e artistas', mas sequer chegamos perto de tocá-la - é impossível. Olhamos no olho do mistério porque, em Contos céticos, não há quarta parede diante do luto, das últimas imagens que se tem de alguém. Tudo pode ser maculado. Uma criança, a literatura, Paris.Mas o que torna Contos céticos uma coletânea excepcional são as imagens extraordinárias que Lunardi é capaz de criar a partir de elementos triviais da existência. Sua narrativa fascinante não vem apenas de uma habilidade magistral, mas de sua uma profunda intimidade com a palavra. O fio condutor que atravessa os contos deste livro não se estica e não se pretende linear, prefere antes partir-se e buscar o remendo, fazer nós e novelos, sua natureza, no entanto, é inequívoca, e diz: estou aqui para fazer literatura. Nestes contos, Adriana Lunardi - distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira - faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e a afetação se cansa: salva-se, então, 'um quê de ternura, um arrepio de poema' - Adriana Lisboa.