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Clássicos Japoneses Sobrenaturais

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CARACTERÍSTICAS

FormatoCAPA DURA
Número de Páginas352
SubtítuloClássicos Japoneses Sobrenaturais
EditoraDARKSIDE
AutorRICHARD GORDON SMITH
Ano da Edição2023
EAN139786555981971
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteDARKSIDE
ISBN6555981970
Páginas352

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O folclore e as raízes do horror japonês que inspirou mestres como Junji Ito, Murakami, Nagabe, Y'ko Ogawa, Koji Suzuki, Shintaro Kago, Tsugumi Ohba, entre muitos outros. Divindades e criaturas sobrenaturais marcam forte presença no folclore japonês e protagonizam inúmeras lendas e narrativas transmitidas de uma geração a outra, mexendo com o imaginário das pessoas. Histórias que exploram elementos fantásticos, assustadores e misteriosos revelam a visão de mundo do povo japonês dos tempos remotos, sua percepção da natureza e dos fenômenos naturais e dá pistas sobre seus medos diante de aspectos desconhecidos e incompreensíveis. Clássicos Japoneses Sobrenaturais reúne 57 contos com temáticas variadas, que vão desde o sobrenatural que aborda a interação de seres humanos com monstros, fantasmas, deuses, espíritos de elementos da natureza e animais, passando por narrativas épicas de samurais e grandes figuras, culminando com o horror que deixou marcas profundas na sociedade japonesa. Fruto da pesquisa sobre oralidade de Richard Gordon Smith, o naturalista britânico que enxergou a história por trás da paisagem, a obra foi publicada originalmente em 1908 na Inglaterra. Smith, que pisou o solo japonês pela primeira vez em 1898, chegou ao país com o objetivo de coletar amostras da fauna e flora para compor o acervo de história natural do British Museum. No entanto, as ricas lendas e relatos de caráter extraordinário o encantaram de imediato, levando-o a pesquisar e coletar histórias perturbadoras enquanto percorria o país para cumprir sua missão.O Japão mantivera-se isolado do resto do mundo por mais de 200 anos, durante o xogunato Tokugawa, e havia reaberto seus portos para comércio exterior em 1858, apenas quarenta anos antes da chegada de Gordon Smith ao país. Durante o período de reclusão, o intercâmbio com outros países era bastante limitado, o que fez com que a arte e a cultura japonesa se desenvolvessem praticamente sem influência estrangeira. Embora o país passasse por uma rápida modernização e a presença de estrangeiros se tornasse cada vez mais comum na época da chegada de Gordon Smith, muitas vezes ele foi o primeiro europeu a visitar certas regiões do arquipélago. Mas isso não o impedia de se comunicar com o povo. Contando com ajuda de intérpretes, ele obtinha os relatos das mais variadas fontes. Camponeses, pescadores, monges e crianças que encontrava em sua jornada compartilhavam com ele lendas regionais, testemunhos de acontecimentos misteriosos que se fundiram com o tempo e transformaram relatos reais, histórias de amor, tragédias familiares e toda a herança mística de seus antepassados em uma forma de realidade mágica cativante.