Barroco Tropical
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CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 344 |
Subtítulo | null |
Editora | CIA DAS LETRAS |
Autor | JOSE EDUARDO AGUALUSA |
Ano da Edição | 2009 |
EAN13 | 9788535915693 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | CIA DAS LETRAS |
ISBN | 8535915699 |
Páginas | 344 |
Saiba mais
Estreia de um dos mais aclamados escritores de língua portuguesa da atualidade na Companhia das Letras, Barroco tropical é um livro ambicioso, de grande fôlego e densidade. A ação se passa em Luanda no ano de 2020 e é narrada alternadamente pelo escritor Bartolomeu Falcato e pela cantora Kianda, sua amante. Os dois testemunham juntos um fato insólito, a queda de uma mulher - literalmente - do céu. A mulher em questão é uma modelo e ex-miss que frequentou a cama de políticos e empresários de expressão, o que a tornou uma figura incômoda para o establishment. Numa narrativa que avança e recua livremente no tempo e que se desloca entre a África, a Europa e o Brasil, Agualusa traça um retrato vivo e pulsante da sociedade angolana atual, onde as tradições ancestrais convivem de modo nem sempre pacífico com uma modernidade mal assimilada. Essas contradições estão sintetizadas no prédio onde mora o escritor Falcato, a Termiteira, futurística torre de sessenta andares, o maior edifício do continente, que não terminou de ser construído e já está em ruínas, abrigando os ricos nos andares superiores e a ralé social e criminal no subsolo. Mães de santo e curandeiros convivem nestas páginas com figurinistas de fama internacional, empresários da aviação, militares golpistas e traficantes de drogas e de armas. Romance generoso e exuberante, cheio de personagens pitorescos, Barroco tropical reflete desde o título o que Agualusa identificou em seu país como "uma certa cultura do excesso, quer na maneira de as pessoas se divertirem, quer na maneira de demonstrarem o sentimento e a dor". O insólito está sempre presente, mas intimamente entrelaçado ao prosaico e ao cotidiano, pois, como declarou o autor, referindo-se a Angola, Portugal e Brasil, "nos nossos países a realidade tende a ser muito mais inverossímil do que a ficção".