A autoconfiança é a essência do heroísmo. É o estado da alma na guerra, e os seus objetos definitivos são o último enfrentamento da falsidade e do erro e o poder de suportar tudo o que pode ser infligido por agentes maus. Ela fala a verdade e é justa, generosa, hospitaleira, temperada, desdenhosa dos cálculos mesquinhos e desdenhosa de ser desdenhada. Ela persiste, é de uma destemida ousadia e de uma fortaleza que não se desgasta.
A prudência é a virtude dos sentidos. É a ciência das aparências. É a ação mais externa da vida interna. É Deus pensando nos bois. Ela move a matéria segundo as leis da matéria. Contenta-se em buscar a saúde do corpo sujeitando-se às condições físicas, e a saúde da mente às leis do intelecto.
A característica do heroísmo é a sua persistência. Todos os homens têm impulsos errantes, acessos e começos de generosidade. Mas quando tiver escolhido fazer a sua parte, obedeça-a, e não tente debilmente reconciliar-se com o mundo. O heroico não pode ser o comum, nem o comum o heroico.
O caráter é a natureza em sua forma mais elevada. Não adianta imitá-lo ou contender com ele. É possível haver alguma resistência, e alguma persistência, e alguma criação, em relação a esse poder, que frustrará toda emulação.
O intelecto separa o fato considerado de você, de toda referência local e pessoal, e o discerne como se ele existisse por si mesmo. [...] O intelecto é esvaziado de afeição e vê os objetos como eles são vistos à luz da ciência, de modo frio e desvinculado. [...] O intelecto perfura a forma, salta o muro, detecta similaridade intrínseca entre coisas distantes e reduz tudo a alguns princípios.
