A Via Crucis Do Corpo - Edicao Comemorativa

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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas80
SubtítuloA VIA CRUCIS DO CORPO - EDICAO COMEMORATIVA
EditoraROCCO LV
AutorCLARICE LISPECTOR
Ano da Edição2020
EAN139786555320367
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteROCCO LV
Compre Junto567136
542855
ISBN6555320362
Páginas80

Saiba mais

"Publicados pela primeira vez em 1974, os 13 contos que compõem A via crucis do corpo, de Clarice Lispector, são precedidos por uma explicação da autora. Ela diz que as histórias foram feitas sob encomenda e que, contrariando sua vontade inicial, aceitou a tarefa por puro impulso. Tentou assiná-lo com o pseudônimo Cláudio Lemos, mas acabou sucumbindo ao argumento de que deveria ter liberdade para escrever o que quisesse. E foi o que fez, num único fim de semana. Mas registrou: ""Se há indecências nas histórias a culpa não é minha."" A via crucis do corpo não tem nada de imoral, é, antes de tudo, uma fresta no cárcere social que mantém a mulher - condutora de todos os contos - supostamente distante de seus desejos e fantasias. Ou dos fardos, como a virgindade. O que Clarice fez foi apenas descrever, de forma leve e bem-humorada, algumas dessas benditas transgressões. Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em ""O homem que apareceu"", ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: ""Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? O sucesso é uma mentira."" Na abertura de ""Por enquanto"", Clarice chega a ser cruel: ""Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo."" Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive. Nova edição, agora com projeto gráfico de Victor Burton e capa criada a partir de pinturas da própria Clarice. Esta edição traz posfácio de Licia Manzo."
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