A Parede
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 256 |
Subtítulo | A parede |
Editora | TODAVIA |
Autor | MARLEN HAUSHOFER |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786556927688 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | TODAVIA |
ISBN | 6556927686 |
Páginas | 256 |
Saiba mais
Ao acordar sozinha no chalé de caça onde estava hospedada nos Alpes austríacos, a narradora deste romance descobre-se cercada por uma barreira invisível e intransponível. Do outro lado, o mundo parece petrificado, suspenso num misterioso estado de destruição imóvel e silenciosa. Sem acesso à civilização, ela precisa aprender a sobreviver em completa solidão, acompanhada apenas por um cachorro chamado Lince, uma vaca que batiza de Bella e uma gata. A certa altura de seu isolamento, põe-se a escrever um 'relato' - o próprio romance que lemos - no qual narra o abandono gradual de sua identidade social, e particularmente da ideia de feminilidade que a sociedade lhe impunha. 'A narradora de Haushofer passa grande parte do romance se despindo de sua essência', observa James Wood no posfácio incluído nesta edição brasileira. 'A primeira coisa a ir embora é o exoesqueleto social de sua feminilidade.' Reconhecida como uma das grandes obras da literatura distópica e feminista, e publicada em 1963 - um prenúncio dos piores anos de tensão nuclear na Guerra Fria - , A parede apresenta, com precisão e força narrativa, uma jornada íntima e universal. Ao mesmo tempo, propõe uma visão também utópica: sozinha, a protagonista forma uma nova comunidade baseada no cuidado e na conexão com a natureza. Para ela, amar um animal se torna mais fácil - e talvez mais verdadeiro - do que amar um ser humano. Em uma narrativa que combina o realismo vívido da vida reconstruída a partir do essencial - plantar, caçar, cuidar - e uma meditação filosófica sobre o tempo, o corpo e o sentido da vida, Haushofer captura uma radical dessencialização do humano. 'É difícil deixar de lado um delírio de grandeza há muito enraizado', constata a narradora. A parede é um clássico que desafia a ideia de progresso e nos confronta com a pergunta: o que realmente importa quando tudo o que resta é sobreviver?