A Morte Do Embaixador Russo
De: R$ 74,90Por: R$ 52,40ou X de
Economia de R$ 22,50Formas de pagamento:

A Morte Do Embaixador Russo
De: R$ 74,90
Por: R$ 52,40ou
2x de R$ 26,20
sem juros
ComprarVendedor Desconto AquiPor: R$ 52,40ou
2x de R$ 26,20
sem juros
Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 144 |
Subtítulo | UM RELATO DE ESPIONAGEM NO BRASIL |
Editora | RECORD |
Autor | PAULO VALENTE |
Ano da Edição | 2023 |
EAN13 | 9786555876789 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | RECORD |
ISBN | 6555876786 |
Páginas | 144 |
Saiba mais
Uma tragédia no mar do Rio de Janeiro, uma crise mundial, uma história oculta de espionagem. A morte do embaixador russo é um relato instigante de como acontecimentos ocultos podem impactar grandes eventos históricos. No domingo chuvoso de 21 de outubro de 1962, o embaixador russo Ilya Tchernyschov decidiu nadar na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, acompanhado por dois funcionários da embaixada, apesar do alerta dos salva-vidas e da forte ressaca no mar. A tragédia foi noticiada nos principais jornais: o embaixador foi retirado da água já sem vida. Um dos funcionários ficou bem, mas o outro foi dado como morto, embora seu corpo nunca tenha sido encontrado. No dia seguinte, em um dramático discurso na televisão, o presidente John Kennedy apresentou ao mundo fotos de mísseis nucleares soviéticos sendo instalados em Cuba. E decretou um bloqueio marítimo à ilha, exigindo a destruição das instalações e o retorno das ogivas à União Soviética. A Terceira Guerra Mundial nunca esteve tão perto de começar. Nesse momento, o Brasil vivia seu curto período parlamentarista. Ao velório de Tchernyschov compareceram o presidente João Goulart e o primeiro-ministro Hermes Lima. Luís Carlos Prestes e Jorge Amado, dois expoentes do comunismo brasileiro, enviaram coroas de flores. Graças à "política externa independente", iniciada em 1961, e à relativa proximidade ideológica entre Goulart e Fidel Castro, o governo brasileiro estava prestes a desempenhar um inesperado papel na crise entre EUA, URSS e Cuba. A morte do embaixador russo, de Paulo Valente, costura com muita habilidade pequenos e grandes fatos históricos. Além disso, explora possibilidades vedadas ao historiador, conferindo à morte do embaixador russo significados ocultos, enxergando circunstâncias que irão se ligar ao golpe de 1964, e desdobrando histórias de espionagem e contraespionagem, cuja veracidade cabe ao leitor avaliar. Nas palavras do autor: Meu texto é verdadeiro na minha imaginação ou pelos acontecimentos reais, pouco importa a fonte. No prefácio do livro, Rubens Ricupero escreve: Esta novela de Paulo Valente é original na literatura brasileira, não somente por ser uma trama de espionagem, campo escassamente frequentado por nossos ficcionistas e até agora quase reservado às desastrosas incursões de arapongas tupiniquins. A originalidade da trama, no entanto, não se esgota no gênero escolhido. Estende-se a outro domínio, o da ficção-realidade ou da reportagem-ficção, ao escolher uma história inserida numa crise geoestratégica real, a dos mísseis de Cuba.