A Extração Dos Dias
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 368 |
Subtítulo | POESIA 1984-2005 |
Editora | FOSFORO |
Autor | CLAUDIA ROQUETTE PINTO |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786561390682 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | FOSFORO |
ISBN | 6561390687 |
Páginas | 368 |
Saiba mais
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 12/05/2025. Claudia Roquette-Pinto vem desenhando, desde os anos 1980, um dos percursos mais admiráveis da poesia brasileira. Ao lançar o recente Alma corsária (Editora 34, 2022), finalista dos prêmios Jabuti e Oceanos, a poeta saciou os leitores que acompanhavam sua obra e aguardavam ansiosamente (por quase duas décadas) os seus próximos passos, mas também despertou a curiosidade de uma nova geração de interessados pelos volumes de poesia - já raríssimos - que ela publicou anteriormente. É esse conjunto - com os cinco primeiros livros da autora e uma seleta de poemas inéditos, escritos no início de sua produção poética - que o Círculo de Poemas tem a alegria de apresentar em A extração dos dias: poesia 1984-2005. O volume reúne os títulos Os dias gagos (1991), Saxífraga (1993), Zona de sombra (1997), Corola (2000), vencedor do prêmio Jabuti, e Margem de manobra (2005), em edição revista pela autora e organizada por Gustavo Silveira Ribeiro, professor de literatura da ufmg, que também assina o posfácio. Esses livros nos colocam diante de uma poeta que absorveu o que há de mais intenso e sofisticado na poesia brasileira do século xx, em suas diversas gerações (destacando os nomes de Bandeira, Drummond, Adélia Prado e Ana Cristina Cesar), e soube tecer a si própria no diálogo com as artes plásticas, com um olhar plástico para o mundo ao redor, capaz de desvendar os segredos da vida, do amor, do tempo e da morte nas muitas flores (no 'bulbo das suas vogais') espalhadas por essas páginas. Nos poemas inéditos incluídos ao fim do volume, o olhar da poeta recorta a paisagem para caber em quadros - e, a partir do detalhe, explodir na cabeça de quem vê/lê. Estamos entre flores, mas a linguagem é atravessada por uma violência que se insinua em tudo, que (nos) transforma e talha. Atenta aos insetos, mas também às raízes e ao 'que morre/ por dentro daquilo que brota', a poesia de Roquette-Pinto é assim: sempre à flor da pele - e vice-versa.