A Educação Ambiental Anticapitalista
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 224 |
Subtítulo | PRODUCAO DESTRUTIVA, TRABALHO ASSOCIADO E AGROECOLOGIA |
Editora | BOITEMPO |
Autor | VARIOS |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786557174258 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | BOITEMPO |
ISBN | 6557174258 |
Páginas | 224 |
Saiba mais
A educação ambiental anticapitalista, nova obra do educador Henrique Tahan Novaes, apresenta as ideias mais importantes sobre agroecologia, produção associada, ecossocialismo e pedagogia socialista no Brasil e no mundo, juntamente com práticas de movimentos sociais, enfatizando o trabalho do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.
Com uma visão abrangente, Novaes explora diferentes práticas ecorrevolucionárias, aborda os cercamentos de terra ocorridos ao longo do século XX e XXI, traz como referência autores importantes como Karl Marx e István Mészáros e entrelaça a importância da educação agroecológica em um processo de transformação da sociedade: A síntese resultante é única em sua fundamentação na luta pela própria terra, combinada com uma visão ampla da mudança ecológica e social revolucionária, escreve John Bellamy Foster no prefácio da obra.
A partir dos ensinamentos de István Mészáros, temos tentado teorizar uma alternativa radical e abrangente, para além do capital, baseada na democracia dos conselhos e na educação revolucionária, que ele chama de ?educação para além do capital?. Essa teoria emerge de experiências históricas clássicas e mais recentes, como parte da compreensão do mundo do trabalho associado e das experiências educativas dos movimentos sociais recentes e históricos: suas conquistas, contradições e limites, tendo em vista a construção de uma sociedade dos produtores livremente associados, aponta Novaes.
Trecho
A ?industrialização da agricultura? (Karl Marx) no século XX, além de criar um vasto negócio para o capital financeiro, coloca o Estado a serviço da criação das condições gerais de produção e reprodução do agronegócio, dá origem a um grande mercado de agrotóxicos, adubos sintéticos, tratores, implementos agrícolas e sementes transgênicas, bases da revolução verde e da monocultura de exportação de commodities em grandes propriedades. Além disso, subordina os camponeses, que são tragados pelo canto da sereia da revolução verde e acabam endividados, trabalhando para o banco. Por sua vez, o domínio quase absoluto do campo pelo grande capital impossibilita ou dificulta a manutenção ou florescimento de alternativas anticapitalistas no campo e certamente também na cidade. Quando estas tentam se autonomizar, logo são obrigadas a se adaptar ao sociometabolismo do capital, caindo em algo próximo àquilo que Antonio Gramsci conceituou como ?transformismo?.