A Condição Pós Moderna

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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas176
SubtítuloA CONDIÇÃO PÓS MODERNA
EditoraEDITORA JOSE OLYMPIO LTDA
AutorJEAN FRANCOIS LYOTARD
Ano da Edição2021
EAN139786558470229
Edição20
IdiomaPORTUGUES
FabricanteEDITORA JOSE OLYMPIO LTDA
ISBN6558470225
Páginas176

Saiba mais

Passados praticamente quarenta anos desde seu lançamento, A condição pós-moderna mantém seu poder esclarecedor ao traçar de maneira extremamente nítida e sucinta um panorama das transformações mais profundas que afetam a cultura ocidental no fim do século XX. Obra mais conhecida de Jean-François Lyotard, A condição pós-moderna constrói um arco histórico das transformações estruturais que estende-se entre dois finais de século XX. Neste sentido, o panorama de tendências apontado por Lyotard vinha sendo preparado, no nível das condições básicas de produção de conhecimento e tecnologia, desde os saltos científicos ocorridos já na virada do século XIX para o XX. A estrutura interpretativa trabalhada em A condição pós-moderna é fiel ao essencial da dialética histórica hegeliano-marxista. Ou seja, analisa de que maneira uma sucessão de transformações quantitativas pequenas acaba por determinar um salto qualitativo, uma mudança de época. Do moderno ao pós-moderno. A presente edição traz uma novidade significativa: Corrige o título, restabelecendo a correspondência estrita com o original. Lyotard escreveu um livro sobre a condição pós-moderna e não sobre o "pós-moderno". Nos anos 1980, falar em "pós-moderno", como algo pronto e acabado, era sintoma de um tipo de abordagem fetichista, estilo "nova era", que ia completamente contra o espírito do texto de Lyotard. O filósofo irritava-se profundamente com esse tipo de apropriação de seu pensamento, bastante comum entre intelectuais "pós-modernistas" norte-americanos. Muito do que Lyotard escreveu depois sobre o tema teve por objetivo demarcar sua própria posição. Ele nunca foi um apologeta da pós-modernidade. Pelo contrário, com o tempo, tornou-se um de seus mais furiosos críticos, no campo das questões estéticas. Em A condição pós-moderna, Lyotard pretendeu expor, de maneira basicamente descritiva, os pressupostos objetivos que permitiam falar de uma transformação radical na maneira como o saber é produzido, distribuído e principalmente legitimado. Lyotard sempre foi o mais eclético dos filósofos de 1968. mas o que emerge destas páginas, muito além dos criticismos kantiano e marxista, é o ponto de vista cético e pragmático que acabou por dominar boa parte do pensamento ocidental nos últimos anos. Em A condição pós-moderna, tal ponto de vista se traduz na famosa tese do fim das metanarrativas de legitimação do saber e da política, que significa a perda de atração pelos ideais altissonantes da modernidade clássica. A versão lyotardiana do pragmatismo contemporâneo, porém, nada tinha de conformista ou liberal. Ao propor o que chamou de uma agonística geral dos discursos, Lyotard permaneceu fiel a seu passado militante, tanto neste quanto em todos os seus livros Lyotard, conclui de maneira premonitória que o saber na sociedade pós-industrial passa a ser o principal ponto de estrangulamento para o desenvolvimento dos países periféricos.
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