A Boba Da Corte - Com Brinde

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Detalhes

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas104
SubtítuloA boba da corte - com brinde
EditoraFOSFORO
AutorTATI BERNARDI
Ano da Edição2025
EAN139786560000940
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteFOSFORO
ISBN656000094X
Páginas104

Saiba mais

Para comemorar seu aniversário de quarenta e três anos, Tati decide organizar uma festa em seu apartamento, na rua Maranhão, em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Durante a celebração, ela recebe uma mensagem preocupada de uma amiga contando que errou o endereço e foi parar em 'um lugar medonho': o Largo do Maranhão, no Tatuapé, bairro onde Tati cresceu. O pavor da amiga desencadeia em Tati uma crise de pânico, o que a obriga a deixar a sala, os convidados e a certeza momentânea de seu pertencimento de classe. Com o humor habitual já conhecido pelos leitores de Depois a louca sou eu e Você nunca mais vai ficar sozinha, a escritora, roteirista e podcaster Tati Bernardi entrelaça, neste novo romance, questões sociais, políticas, amorosas e familiares, expondo feridas comuns a todos aqueles que ascendem socialmente. Se o tema já foi amplamente abordado por Annie Ernaux, Didier Eribon, Édouard Louis e, aqui no Brasil, por José Bortoluci, entre outros, em A boba da corte Bernardi dá um passo adiante na tradição da autossociobiografia, acrescentando camadas de ironia e humor às narrativas de mudança de classe. Além de um relato autoficcional, o livro é também um retrato ácido da elite progressista brasileira e suscita uma questão inadiável: o que os bem-nascidos e herdeiros deixam de legado para o país? Mordaz e irônica, a protagonista não perdoa a ninguém ? nem a si mesma ?, e cutuca a ferida, torce o dedo dentro dela e depois o lambe, rindo. Ao se organizar, a raiva explode, grita 'o rei está nu!', vai aos poucos assentando, encontra seu lugar, ora ou outra veste o traje de boba da corte, e nós, leitores, no final, resfolegamos e saímos das páginas com o viço renovado. Como afirma Tatiana Salem Levy na orelha do livro, tudo parece que pode rebentar, mas 'é aqui que entra a escrita, a corda que liga os pontos, que mantém firme a narradora e que prende a nós, leitores, numa espécie de fascínio hipnótico por essa mulher'.
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