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A Política Externa Norte-Americana E Seus Teóricos

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CARACTERÍSTICAS

Formatonull
Número de Páginas223
SubtítuloA Política Externa Norte-americana e Seus Teóricos
Editoranull
Autornull
Ano da Edição2015
EAN13null
Edição1
IdiomaPORTUGUES
Fabricantenull
ISBN8575594249
Páginas223

Saiba mais

Neste livro, sobre geopolítica e relações internacionais, o historiador inglês Perry Anderson reconstitui os principais acontecimentos e inflexões da política externa dos EUA desde o fim da Segunda Guerra até os dias atuais, fazendo uma análise crítica desse período e de como foram tecidas as bases ideológicas, políticas, militares e institucionais em que se sustenta, atualmente, o poder imperial do país. A política externa norte-americana e seus teóricos é uma obra sucinta, que se inscreve dentro da literatura crítica do imperialismo, mas não repete os seus argumentos clássicos. Para o historiador, a oposição radical ao império norte-americano não 'exige garantias do seu recuo ou do seu colapso iminente'. Mais do que isso, Anderson considera que, apesar das grandes mudanças geopolíticas em curso nesta segunda década do século XXI, os EUA mantêm sua hegemonia mundial. O livro traz uma compilação de ensaios publicados originalmente na New Left Review (NLR), divididos em duas partes: Império e Conselho. Em Império, Anderson delimita seu campo de análise ao se diferenciar da extensa literatura sobre o tema, composta essencialmente de história diplomática e estratégia geopolítica. O historiador propõe uma interpretação associada da dinâmica da estratégia e da diplomacia norte-americanas em um único arco temporal que vai da guerra contra o México à guerra contra o Terror. E, diferentemente da literatura tradicional, neste livro Anderson busca manter em foco, ao mesmo tempo, as três frentes de expansão dos EUA: as operações naquele que um dia foi o Terceiro Mundo de antigas terras coloniais; a batalha com o que outrora foi o Segundo Mundo dos Estados comunistas; e os objetivos perseguidos por Washington no Primeiro Mundo do próprio capitalismo avançado. A segunda parte do livro se debruça sobre o pensamento dos principais analistas estratégicos do establishment norte-americano, que forma um sistema de discursos sobre o qual relativamente pouco tem sido escrito. Anderson se dedica à releitura cuidadosa do debate contemporâneo sobre os caminhos futuros do poder norte-americano, que envolve um grupo seleto de autores dispostos a trabalhar direta ou indiretamente para o Departamento de Estado e de Defesa, independente de qual seja o presidente ou partido político a ocupar o governo. É o caso, por exemplo, de Walter Mead, Michael Mandelbaum, John Ikenbery, Charles Kupchan, Robert Kagan, William Kristol, Zbigniew Brzenzinski, Robert Art, Thomas Barnett, Richard Rosencrance, entre outros. O historiador conclui com a certeza de que, apesar das suas divergências, todos esses analistas seguem convencidos da excepcionalidade dos EUA e da sua missão quase divina de ordenar o mundo e desregular/privatizar os mercados.