Trapaça 3
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 392 |
Subtítulo | SAGA POLITICA NO UNIVERSO PARALELO BRASILEIRO |
Editora | GERACAO EDITORIAL |
Autor | LUIS COSTA PINTO |
Ano da Edição | 2022 |
EAN13 | 9786556470726 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | GERACAO EDITORIAL |
ISBN | 6556470724 |
Páginas | 392 |
Saiba mais
Novo Trapaça: um roteiro realista do submundo de Brasília narrado por quem mergulhou nele.
Nos últimos parágrafos do sexto e derradeiro capítulo deste volume 3 de Trapaça - Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro, "As Cartas De Um Golpe", o jornalista Luís Costa Pinto narra uma dura e premonitória discussão mantida com o então presidente da Fundação Ulysses Guimarães, braço institucional do MDB, Wellington Moreira Franco, em 17 de dezembro de 2015.
O político, que viria a ser preso alguns dias em 2019 em razão de denúncias da Lava Jato e em função do processo de lawfare promovido contra diversos agentes públicos, confessava à mesa, durante um prosaico almoço, que estava empenhado em garantir apoio partidário e até estrutura operacional para o Movimento Brasil Livre (mbl), a fim de se iniciasse uma escalada midiática pelas redes sociais destinada a promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apenas poucos dias antes, o deputado Eduardo Cunha, filiado ao MDB e presidente da Câmara dos Deputados, aceitara iniciar a tramitação de um pedido de impedimento da presidente da República, reeleita em 2014.
O PMDB (como o partido ainda era chamado, antes da perda do "P", sacramentada apenas em 2020) virou golpista, advertiu Costa Pinto, prosseguindo: "Isso vai dar muito errado. Democracia não tem atalho". Indignado com o que ouvia, porque até chegarem ali já se havia pronunciado um rol de xingamentos de parte a parte, Moreira Franco retrucou: "Que atalho? O Michel é o vice".
O jornalista, autor desta "saga" que desde o volume 1, lançado em 2019 e destinado exclusivamente a narrar os bastidores da imprensa e do Parlamento nos cinco meses que nos conduziram ao impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992, encerrou sua participação naquele convescote levantando-se da mesa depois de vaticinar, como nos conta agora neste livro: "Temer é um atalho. E é um atalho para o abismo".
O volume 3 de Trapaça chega às prateleiras reais e virtuais com quase um ano de atraso por causa das contingências impostas pela pandemia do coronavírus Covid-19. As intensas alterações dos cenários da política, da economia e do jornalismo brasileiros experimentadas nesses dois últimos anos, porém, converteram o universo narrativo deste livro em uma experiência necessária àqueles que se interessam pelos bastidores do jogo político, dos negócios (e dos lobbies) empresariais que tangenciam o dia a dia de Brasília e pelo cotidiano das redações.