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Se Eu Não Posso Ser Quem Sou

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Detalhes

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas236
EditoraZOUK
AutorLEILA DE SOUZA TEIXEIRA
Ano da Edição2022
EAN139786557780756
Edição1
IdiomaPORTUGUES
ISBN6557780751
Páginas236

Saiba mais

"Se tivesse respondido a pesquisa promovida pelo sindicato em 2013, Geórgia estaria entre os 73% dos servidores do judiciário brasileiro insatisfeitos com o trabalho, movidos a permanecer no cargo apenas pela estabilidade e pela remuneração. Após conhecer Olivia (canadense que abdicou de um alto salário em uma empresa de telecomunicações de Montreal, para recolher plásticos em praias e oceanos), Geórgia percebe que não é somente a rotina presa ao tribunal que a incomoda. O barulho da cidade, a hostilidade da vida urbana, as luzes artificiais a ofuscarem estrelas, a poluição visual dos centros comerciais, relógios e calendários violentadores dos ciclos naturais do corpo humano, o sistema de ensino alienante, o culto ao excesso de trabalho, as exigências de produtividade, consumo, sucesso, todos os produtos e todas as ficções da Modernidade e do chamado Antropoceno, a Época dos Seres Humanos, sufocam Geórgia e a impedem de ser quem ela é. Enquanto abandona Porto Alegre no sul do Brasil, e se desloca de carona a San Pedro, no deserto do Atacama, onde a aguarda um motorhome e o início de uma vida na estrada, a protagonista percorre seu passado e os caminhos que a levaram àquela nova forma de existência. Durante o trajeto - ao se reconectar aos sons da natureza, ""tão harmônicos a ponto de serem confundidos com o silêncio"", ao breu noturno, apagador de contornos na Terra, propiciador do cosmo ao redor, às marés e a outros fluxos ininterruptos do universo - pergunta-se como aguentou anos encerrada em salas de aula, escritórios, repartições públicas, se seu eu verdadeiro é aquele, que deseja misturar-se à imensidão pulsante do planeta. Entre memórias e porvires, questiona tudo o que, de maneira perniciosa, aparta os seres humanos de suas origens enquanto espécie. O título do livro é um verso de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa a quem coube a angústia moderna, conhecido por ser um futurista que paradoxalmente ironiza o progresso."