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Pois Sou Um Bom Cozinheiro

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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas296
SubtítuloRECEITAS HISTORIAS E SABORES DA VIDA DE VINICIUS DE MORAES
EditoraCIA DAS LETRAS
AutorDANIELA NARCISO
Ano da Edição2013
EAN139788535922417
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteCIA DAS LETRAS
ISBN8535922415
Páginas296

Saiba mais

Nossas memórias afetivas passam por todos os nossos sentidos, principalmente a recordaçao daquilo de que mais gostamos e que nos dá prazer: a alimentaçao. Assim é a culinária, e assim foi essa experiência para Vinicius de Moraes. Grande apreciador da boa vida e de suas belezas, o poeta dedicava igual paixao por receitas, pratos e refeiçoes. E isso desde a meninice. Segundo de quatro irmaos, o carioca Vinicius foi criado a pudins e lombinhos, e era de todos o que mais apreciava os sabores da casa materna (já revelando, desde cedo, sua legendária propensao ao hedonismo). As receitas da infância nunca mais abandonaram o imaginário do poeta, que nelas pensava para sentir conforto quando na solidao do estrangeiro em sua época como funcionário do Itamaraty. Elaborado em três partes, Pois sou um bom cozinheiro foi organizado pela família de Vinicius e conta com prefácio de sua irma Laetitia de Moraes. Revisitando memórias distintas, cada parte do livro fornece receitas das mais diversas épocas da vida do poeta: a infância num Rio de Janeiro quase interiorano, as cozinhas que frequentou e os bares e restaurantes em que mantinha cadeira cativa - além dos bocados de que mais gostava. Tudo maravilhosamente ilustrado por fotos, trechos de poemas e depoimentos. Surge assim um Vinicius de Moraes que refaz sua vida (e obra) através da comida. Dos pratos que lembram sua infância e que trazia r memória ao sentir a profunda ausência do Brasil, quando longe daqui viveu, Vinicius revivia em detalhes os vatapás e pudins que comia na casa da mae e avó em descriçoes irretocáveis o suficiente para que salivemos junto com ele. Também das comidinhas favoritas que sabia cozinhar tao bem e descrevia com o amor do diminutivo, o mesmo que usava para se referir aos seus parceiros e amigos de vida e criaçao musical. Pois se, de acordo com o próprio autor, para se viver um grande amor era preciso concentraçao, o mesmo devotava quando cozinhava ou apenas saboreava um alimento. Uma dedicaçao e um trabalho árduo (mas intensamente reconfortante) ao fazer o que mais amava: apreciar a vida.