Picasso, O Estrangeiro
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 630 |
Subtítulo | Picasso, o estrangeiro |
Editora | RECORD |
Autor | ANNIE COHEN SOLAL |
Ano da Edição | 2024 |
EAN13 | 9788501921635 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | RECORD |
ISBN | 8501921637 |
Páginas | 630 |
Saiba mais
Retratando a vivência do célebre pintor espanhol enquanto estrangeiro sob vigilância constante da polícia francesa durante toda sua vida, Picasso, o estrangeiro, da historiadora Annie-Cohen Solal, apresenta uma nova e ousada visão da carreira do artista e da sua relação com o país que chamava de lar. Antes de Picasso tornar-se Picasso - um artista icônico, hoje celebrado como uma das figuras mais emblemáticas da França -, ele era alvo de desconfiança da polícia francesa. Em meio às tensões políticas de 1901, foi tachado de anarquista pelas forças de segurança - a primeira de muitas anotações em uma extensa folha corrida. Apesar de ter despontado como líder da vanguarda cubista e enriquecido à medida que sua reputação se consolidava ao redor do mundo, as obras de Picasso foram, em sua maioria, excluídas das coleções públicas francesas pelas quatro décadas seguintes. O gênio que concebeu Guernica, em 1937, como uma declaração visceral contra o fascismo teve sua cidadania francesa negada três anos depois, às vésperas da ocupação nazista. No país onde a polícia e a conservadora Academia de Belas-Artes eram os dois pilares da sociedade da época, Picasso enfrentou um estigma triplo: era estrangeiro, artista de vanguarda e tinha opiniões políticas radicais. Picasso, o estrangeiro aborda a carreira e as obras do artista de um ponto de vista completamente novo, aproveitando-se de fontes arquivísticas negligenciadas e fascinantes. Nesta narrativa inovadora, Picasso desponta como artista à frente de seu tempo não só estética, mas também politicamente, ignorando modas nacionais em favor de formas contemporâneas e cosmopolitas. Annie Cohen-Solal revela como, em um período que envolveu a brutalidade da Primeira Guerra Mundial, a ocupação nazista e as rivalidades da Guerra Fria, o artista lutou para preservar sua independência, eventualmente deixando Paris de vez, em 1955. Ele escolheu o sul do país em vez do norte, o interior em vez da capital, e os artesãos em vez dos acadêmicos, enquanto simultaneamente atingia uma fama mundial. Picasso nunca se tornou cidadão francês, apesar disso, foi responsável pelo enriquecimento e dinamização da cultura francesa como poucos na história do país. Esse livro, pela primeira vez, explica como ele fez isso.