O Homem Pré-histórico Também É Mulher
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Economia de R$ 42,90Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 322 |
Editora | RECORD |
Autor | MARYLENE PATOU MATHIS |
Ano da Edição | 2022 |
EAN13 | 9786589828112 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
ISBN | 6589828113 |
Páginas | 322 |
Saiba mais
?Não! As mulheres pré-históricas não passavam o tempo varrendo a caverna! E se elas também tiverem pintado Lascaux, caçado bisões, talhado ferramentas e protagonizado a origem das inovações e dos avanços sociais?? Com essa provocação, a proeminente arqueóloga e pré-historiadora francesa Marylène Patou-Mathis começa este minucioso livro sobre arqueologia de gênero. O imaginário sociocultural forjou a ideia de que, na pré-história, as mulheres eram coletoras delicadas e vulneráveis, restritas ao espaço doméstico e familiar. É comum também serem retratadas sendo arrastadas pelo cabelo por homens portando um tacape, levadas como troféus de caça. Patou-Mathis revela uma mulher pré-histórica além dessas representaçõesrepetidas à exaustão desde os primeiros historiadores e arqueólogos, todos eles homens, até a atualidade. Essas imagens ? um reflexo dos valores sociais, ainda patriarcais e burgueses ? estão sendo corrigidas por mulheres que apenas recentemente tomaram espaço na Academia e nos laboratórios. Elas vêm causando revoluções no nosso modo de compreender esse período vivido pela humanidade, como a comprovação da existência de guerreiras vikingse a valorização da figura da coletora como essencial para o desenvolvimento civilizatório. O homem pré-histórico também é mulher: uma história da invisibilidade das mulheres corrige um mal-entendido secular, pois não só dá voz a nossas ancestrais ? tantas vezes caladas ?, mas também reconstitui sua dignidade, com argumentos sólidos e embasados nas pesquisas mais recentes da arqueologia e da pré-história. Esta edição brasileira apresenta ainda prefácio da historiadora social Giovana Xavier e posfácio da jornalista e ativista Renata Tupinambá, que expandem o significado do livro, comentando-o a partir de uma visão negra, indígena e latino-americana. ?Marylène Patou-Mathis traz boas notícias que fornecem nova munição para a luta contra argumentos naturalistas.? -Elle