O Bom Mal
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 288 |
Subtítulo | O bom mal |
Editora | FOSFORO |
Autor | SAMANTA SCHWEBLIN |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786560000988 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | FOSFORO |
ISBN | 6560000982 |
Páginas | 288 |
Saiba mais
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 12/06/2025. Nesta aguardada coletânea de contos inéditos, a escritora argentina Samanta Schweblin, um dos maiores nomes da ficção contemporânea latino-americana, reitera seu domínio da narrativa breve com seis histórias que já nascem clássicas. Em todas elas, personagens vulneráveis e profundamente humanas têm suas vidas transformadas de modo irreversível quando confrontadas com situações inquietantes que irrompem onde menos se espera: em plena ordem cotidiana. Discípula de Edgar Allan Poe na arte da construção atmosférica, Schweblin sugere mais do que afirma e, com isso, nos conduz a um clima de alta voltagem premonitória. Ao adentrar seu universo, sabemos que basta um ínfimo detalhe para que a tragédia se anuncie e o familiar se torne estranho, revelando-se toda a fragilidade do nosso pacto com o real. Como afirmou o escritor espanhol Enrique Vila-Matas, 'há um antes e depois' da leitura de Schweblin, restando 'a lembrança de algo que nunca nos deixará'. Os contos dão atenção a personagens que frequentemente não têm espaço na literatura. É o caso dos animais - o coelho em 'Bem-vinda à comunidade', ou o cavalo de 'Um animal fabuloso' - e das mulheres mais velhas, inesquecíveis, de 'William na janela' e 'A mulher de Atlántida'. Sem sociologizar, Schweblin enfoca os atípicos ('O olho na garganta') e outros aspectos de marginalidades sociais, como as atitudes do rapaz desajustado de 'O Todo-Poderoso faz uma visita'. Talvez por isso as seis histórias deste livro sejam a um só tempo trágicas e venturosas, permeadas por culpa, solidão e luto, mas também por laços de família, amor e saudade. Através do insólito que desorganiza a vida, tudo se passa conforme o título anuncia: o mal é um bem necessário. Ou, ainda - porque nas narrativas nada é o que parece - , a bondade pode ser maléfica.