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CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas320
SubtítuloFABRICANDO CIDADAOS FELIZES
EditoraUBU EDITORA
AutorEDGAR CABANAS
Ano da Edição2022
EAN139786586497908
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteUBU EDITORA
ISBN6586497906
Páginas320

Saiba mais

Nesta análise provocativa, o psicólogo Edgar Cabanas e a socióloga Eva Illouz traçam a gênese e desenvolvimento do campo da ?psicologia positiva?, revelando a ideologia por trás do sucesso financeiro e midiático dessa tendência pseudocientífica. Amparados por uma lista extensiva de exemplos retirados diretamente da literatura da psicologia positiva, Cabanas e Illouz mostram como a noção de felicidade ? antes associada ao destino, à ausência de problemas ou à satisfação pessoal decorrente de uma vida plena ? passou a ser sinônimo de ?uma atitude passível de ser engendrada pela força de vontade, resultado do treino de nossa força interior e nosso eu autêntico, única meta que faz a vida valer a pena, o padrão pelo qual devemos medir o valor de nossa biografia, o tamanho de nossos sucessos e fracassos, e a magnitude de nosso desenvolvimento psíquico e emocional?. Qual a origem dessa noção de felicidade? Como ela é sustentada, e por quem? Em nome de quê é defendida? E, finalmente, quais as consequências da defesa de tal noção? Mais que um valor, um sentimento ou uma forma de avaliar um percurso de vida, a felicidade torna-se uma cultura que transforma cada pessoa em uma empresa autogerida, orientada para a maximização de ganhos. Nesta crítica enérgica, os autores deixam claro que a linguagem neoliberal empregada por aqueles que prometem mostrar o ?caminho das pedras? para a felicidade não descreve uma associação metafórica entre a cultura da felicidade, de um lado, e o consumismo, o mundo empresarial e o individualismo vinculados ao capitalismo financeiro, de outro. Trata-se de uma associação direta em que a produção acadêmica dos apóstolos da cultura da felicidade retroalimenta a produtividade corporativa. Com isso, os autores lançam a pergunta: que modelo de felicidade, de trabalho e de sujeito poderíamos contrapor ao modelo dominante de uma felicidade meritocrática e ?pronta para consumo??
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