Escolha Sua Distopia
De: R$ 0,00Por: R$ 84,90ou X de
Formas de pagamento:
Opções de Parcelamento:
- à vista R$ 84,90
- 2X de R$ 42,45 sem juros
- 3X de R$ 28,30 sem juros
- 4X de R$ 21,22 sem juros
Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
---|---|
Número de Páginas | 336 |
Subtítulo | (OU PENSE PELO AVESSO) |
Editora | EDICOES 70 |
Autor | LUIZ EDUARDO SOARES |
Ano da Edição | 2025 |
EAN13 | 9786554272964 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | EDICOES 70 |
ISBN | 6554272968 |
Páginas | 336 |
Saiba mais
PREVISÃO DE LANÇAMENTO: 30/08/2025. Há mais de 40 anos, o antropólogo, cientista político e escritor Luiz Eduardo Soares se dedica a estudar os fenômenos da violência e da segurança pública, e sua experiência não se limitou às pesquisas acadêmicas: estendeu-se à gestão pública. Ao longo de sua trajetória, também escreveu livros que exploraram outras linguagens, como forma de desnaturalizar sobretudo as desigualdades, cujo enfrentamento requer, além de análise, a mobilização dos afetos e a indignação em estado prático.
Escolha sua distopia é uma obra que pensa pelo avesso, transitando entre diferentes disciplinas e adotando dicções variadas. Mas há uma convicção que atravessa a multiplicidade de vozes e a diversidade temática: a violência do Estado e a cultura punitivista, indissociáveis do patriarcalismo e da exploração de classe, são chave para a democracia e as lutas antirracistas, se não as compreendermos e transformá-las, o presente se eternizará como túmulo das utopias. E nas caravelas do punitivismo embarcaram direita e esquerda.
Este livro reúne 13 artigos e ensaios, e um depoimento. As duas primeiras partes focalizam as raízes políticas e sociais que criaram as condições para a emergência do bolsonarismo, que corresponde à captura de parte do imaginário coletivo pela tradição fascista brasileira, adaptada à nova realidade histórica, na qual se combinam empobrecimento, insegurança, valores neopentecostais e neoliberalismo.
As análises também revelam as conexões orgânicas entre a ideologia hegemônica no meio policial, a persistência do racismo, a continuidade reativa do patriarcalismo e o crescimento da ultra-direita, cujas origens comuns remontam não só à ditadura, mas à escravidão. A terceira parte tematiza o deslocamento de placas tectônicas da sociedade brasileira, em 2013, e os obstáculos à comunicação entre diferentes gerações de intelectuais e ativistas no Brasil. A quarta parte reflete sobre direitos humanos, as relações entre Direito e Psicanálise, e a problemática do perdão.