Consequências Epistemológicas Da Eugenia
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Detalhes
CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 257 |
Subtítulo | NA GENESE DA EDUCACAO ESPECIAL NO BRASIL |
Editora | APPRIS |
Autor | ELOISA BARCELLOS DE LIMA |
Ano da Edição | 2022 |
EAN13 | 9786525028057 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | APPRIS |
ISBN | 6525028051 |
Páginas | 257 |
Saiba mais
"Este livro estuda a origem da Eugenia, considerando a trajetória do pensamento eugênico e seus reflexos nas representações educacionais da pessoa com deficiência, em tempos de reorganizaçAO da educaçAO brasileira na primeira metade do século XX. Ao interligar o pensamento histórico da Eugenia e os primeiros atos legais para educaçAO nacional, vê-se indicativos da ideologia eugênica e o entrelaçamento com a institucionalizaçAO da educaçAO especial no Brasil. Utiliza-se fonte documental para investigaçAO histórica, desde as Constituições Federais de 1934, 1937 e 1946 até a primeira Lei de Diretrizes e Bases da EducaçAO Nacional, n.º 4.024/61. Aborda-se a história da Eugenia, porque suas consequências ainda persistem, mediante a naturalizaçAO da ideia de superioridade humana sobre outros da mesma espécie, visAO esta que impede a valorizaçAO das diferentes habilidades e potencialidades do ser humano por meio do pensamento de inferioridade e por um posicionamento capacitista dos dirigentes dessas sociedades. Demarcou-se o período histórico, anterior à primeira publicaçAO importante do eugenista Francis Galton, justamente para mostrar que o termo Eugenia cunhado em 1883, representando os ""bem-nascidos ou raça pura"", encontrava-se em debate bem antes dessa data. Esse pensamento respaldou a naturalizaçAO da dualidade, entre humanos fracos e fortes, produzindo e sendo produzida historicamente pelas matrizes: subsistência/sobrevivência, sociedade ideal e normalidade/anormalidade. A base epistemológica em que se embasa a análise dos dados teóricos e documentais, descritos historicamente, parte da teoria desenvolvida por Ludwik Fleck, chegando às consequências epistemológicas da história do conceito de Eugenia e sua influência na gênese da educaçAO especial no Brasil. No período estudado, aborda-se a tendência brasileira à linha da Escola Ativa e ao modelo médico/biológico e de testes psicológicos. Em contrapartida, foi implementada a InstituiçAO Pestalozzi, com equívocos na interpretaçAO do fio condutor, a educaçAO por meio da vida social e a relaçAO direta com os conhecimentos de mundo. Desmarca-se a adesAO à educaçAO funcional, sob uma interpretaçAO eugênica, e ainda, o desconhecimento ou falta de afinidade com os preceitos de Vygotski, conterrâneo de Helena Antipoff (1929). A cultura eugênica falou mais alto no Brasil e interferiu no modo de interpretar as teorias e práticas na reorganizaçAO escolar brasileira."