Tarja topo Desktop

A Costureira Descuidada

De: R$ 64,90Por: R$ 51,90ou X de

Economia de R$ 13,00

Comprar

Detalhes

CARACTERÍSTICAS

FormatoBROCHURA
Número de Páginas104
SubtítuloA costureira descuidada
EditoraFOSFORO
AutorTJAWANGWA DEMA
Ano da Edição2023
EAN139786584574816
Edição1
IdiomaPORTUGUES
FabricanteFOSFORO
ISBN6584574814
Páginas104

Saiba mais

"Livro de estreia tão aguardado da poeta e performer de Botsuana Tjawangwa Dema, A costureira descuidada traz como um dos eixos condutores a questão do trabalho: sejam os trabalhos feitos pelas mulheres (como a costura presente no título e em vários poemas), o trabalho da maternidade (concretizado nas muitas mães que aparecem ali), o trabalho do luto, o trabalho de nomear o corpo feminino em culturas patriarcais, ou o trabalho do pai (mineiro que se desloca para trabalhar na África do Sul), seja, ainda, o trabalho dos limpa-chaminés que ganham um poema-bênção nesta coletânea. Isso para não falar no trabalho artístico presente na construção de seus poemas, que envolve cenas da memória e hábitos da infância, citação de mitos e personagens bíblicos, recortes de jornal, diálogos com outros poetas, com filósofos e com a tradição literária. Se o trabalho pode trazer uma dimensão árdua, por outro lado ele se mostra muitas vezes coletivo, trazendo mãos e vozes femininas que convivem, se deslocam, labutam e participam dos diversos rituais que compõem este livro: o casamento, o luto, as formas de cuidado, as tarefas e passagens da vida. E se existe esta dimensão dura na lida diária, a tentativa de dar voz e de criar uma subjetividade para o lugar feminino por meio das palavras resulta numa forma sóbria e terna de olhar para o mundo. Como escreve Kwame Dawes no posfácio do livro, ""?A costureira descuidada? é uma boa imagem para o trabalho a que Dema se propõe neste livro. Sua coletânea é repleta de vozes - particularmente de mulheres, e às vezes a voz em primeira pessoa poderia muito bem ser a da própria autora, ou de algum outro corpo que ela esteja ocupando."" A tradução é de floresta e o texto de orelha de Luiza Romão."