Loira Suicida
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CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 184 |
Subtítulo | LOIRA SUICIDA |
Editora | CIA DAS LETRAS |
Autor | DARCEY STEINKE |
Ano da Edição | 2021 |
EAN13 | 9786559210015 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | CIA DAS LETRAS |
ISBN | 6559210014 |
Páginas | 184 |
Saiba mais
Uma jornada repleta de sexo, angústia e loucura, um relato magnético sobre a grande festa libidinosa que foi a Califórnia do início dos anos 1990. Marco do feminismo libertário americano, Loira suicida é uma espécie de diário no qual a jovem Jesse registra sua incursão pelos domínios mais baixos da San Francisco dos anos 1990. Filha de um ministro da igreja luterana, a protagonista do romance abre mão dos valores de classe média para seguir, ao lado do namorado gay, uma peregrinação por um submundo feito de drogas, bebida e sexo. Influenciada por todo um cânone de escritores marginais (Georges Bataille, Jean Genet, Alexander Trocchi, William S. Burroughs etc.) e dialogando com a literatura queer e noir dos anos 1980 e 1990 - e com autores como Virginie Despentes, Eileen Myles, Jean Rhys, Marguerite Duras, entre outros -, Darcey Steinke arma uma história a um só tempo melodramática e mordaz, honesta e intensa, em que os labirintos do desejo se chocam à euforia de uma época que parecia começar a girar irremediavelmente em falso. Um romance vigoroso sobre uma mulher e os descaminhos de uma furiosa busca por encontrar o seu lugar no mundo.
Como muitos artistas natos de visão singular e talento inesgotável, Darcey Steinke escreveu um livro perfeito, que tanto é retrato do seu tempo como resistirá ao tempo - Maggie Nelson.
Descritas com particular destreza, por vezes exalando uma cativante nota surreal, as cenas criadas por Steinke expõem uma galeria de tipos paradoxais que patinam entre a frivolidade e o desespero. Um quadro vivo daquele underground habitado por skinheads, viciados, hermafroditas, drag queens e toda sorte de putas. Personagens que parecem ter perdido em rebeldia o que ganharam em angústia, mas que não deixam de nos inquietar - Eliane Robert Moraes.