Como Ser Um Ditador
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CARACTERÍSTICAS
Formato | BROCHURA |
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Número de Páginas | 368 |
Subtítulo | O CULTO A PERSONALIDADE NO SECULO XX |
Editora | INTRINSECA |
Autor | FRANK DIKOTTER |
Ano da Edição | 2022 |
EAN13 | 9786555604214 |
Edição | 1 |
Idioma | PORTUGUES |
Fabricante | INTRINSECA |
ISBN | 6555604212 |
Páginas | 368 |
Saiba mais
Como alguns dos principais ditadores do século XX permaneceram no poder por tanto tempo e de que forma impactam no surgimento de novos líderes autoritários.
Nenhum ditador consegue governar valendo-se apenas de medo e violência. O poder nu e cru pode ser conquistado e mantido por um tempo, mas nunca é o suficiente a longo prazo. É preciso que o povo aclame a figura do tirano para que ele consiga se perpetuar no comando.
No século XX, à medida que novas tecnologias permitiam que os líderes levassem a própria imagem e voz para dentro dos lares, observamos o nascimento de um fenômeno sociopolítico: o culto à personalidade, muito explorado por alguns ditadores para alcançar a ilusão de aprovação popular e com isso prescindir de um processo eleitoral legítimo. Dessa forma, centenas de milhões de pessoas foram condenadas a um entusiasmo compulsório, obrigadas a reverenciar os respectivos líderes mesmo enquanto eram conduzidas à servidão.
Em seu estudo, Frank Dikötter revisita a trajetória de oito ditadores do século passado e a máquina de propaganda que fomentou o culto em torno de suas figuras, de Hitler e Stalin a Mao Tsé-tung e Kim Il-sung. Com desfiles cuidadosamente coreografados e uso deliberado de censura para manter a mortalha de mistério ao seu redor, esses homens trabalharam incansavelmente a própria imagem e encorajaram a população a glorificá-la, perpetuando uma forma de controle que, de certo modo, foram aprendendo uns com os outros e com a história.
Em um momento de retrocessos tão flagrantes da democracia em todo o mundo, estaríamos presenciando o renascimento dessas mesmas técnicas entre alguns dos líderes mundiais de hoje? Vladimir Putin, Viktor Orbán e Xi Jinping estariam bebendo da mesma fonte?
Oportuno, com uma linguagem acessível e baseado em ampla pesquisa histórica, Como ser um ditador examina como um governo totalitarista se consolida, cresce e se sustenta. E, sobretudo, coloca o culto à personalidade no lugar a que sempre pertencerá: no próprio âmago da tirania.